"Perder um filho é ter na mão uma moeda: numa das faces está o passado, representado pela imagem de quem perdemos, com tudo o que isso envolve de dor e saudade; na outra face está o futuro, representado por uma pergunta que nos desafia: o que faço com isto que me aconteceu?"

apoio ao luto

Somos mães e pais de crianças e jovens com cancro. Entre nós também aqueles que perderam os seus filhos. Essa é a dor maior.

Estamos consigo num caminho que se pode fazer de mão dada. Disponibilizamos os seguintes apoios:

– Grupo aberto de pais em luto, de periocidade mensal;

– Apoio psicológico – consulta de apoio ao luto para pais e irmãos;

– Apoio social – apoio no funeral, entre outros;

– Clínica jurídica – apoio prestado por uma advogada.

 

A dor eterna da perda de um filho

A perda contranatura de um filho, enquanto experiência traumática, tende a ser definida pela ciência psicológica como a perda mais dolorosa que qualquer ser humano pode vivenciar.
Inclusivamente, a morte de um filho é acompanhada de inúmeras outras perdas, como a perda das expectativas para o futuro, a perda dos momentos de proximidade emocional insubstituíveis e a perda do próprio sentido de identidade.

Texto de Sofia Gabriel e Mauro Paulino
Mind | Instituto de Psicologia Clínica e Forense

Período de Luto Parental

Os pais que perdem um filho, desde o início de 2022, passaram a ter direito a um período de 20 dias úteis de luto parental (anteriormente vigorava um período de 5 dias úteis). Este recente regime cria também o direito a acompanhamento psicológico de ambos os progenitores, a iniciar cinco dias após o falecimento, em estabelecimento do Serviço Nacional de Saúde.

"... é contra-natura"

Maria de Jesus Moura
psicóloga, IPO Lisboa

"... uma experiência traumática"

Sofia Gabriel
psicóloga, Mind | Instituto de Psicologia Clínica e Forense

"... alteração do papel parental"

Mauro Paulino
psicólogo, Mind | Instituto de Psicologia Clínica e Forense

Manifestações do luto

Cada pessoa vive o luto de forma única e diferente. Por isso, algumas manifestações descritas neste flyer poderão ser sentidas por uns e não por outros, assim como haverá estratégias para ajudar a gerir a dor da perda que fazem sentido para uns pais e não para outros.

Ajudar pais em luto

Quando alguém decide ajudar uma pessoa que se encontra em luto é necessário ter, não só, disponibilidade física, mas também emocional.
Nos primeiros momentos após a perda, os pais encontram-se num estado de choque e podem sentir muita dificuldade em apoiar outros filhos ou gerir situações imediatas.
A família e os amigos têm um papel fundamental.

“Às vezes quando falo da Jéssica a minha mãe chora. Eu fico com medo que falar mais a faça chorar mais. Mas a minha mãe sorri e diz que eu não tenho que ter medo das lágrimas dela. Eu posso falar da Jéssica, e eu quero.”

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